Os territórios agroecológicos brejenses enquanto antítese ao desenvolvimentismo: questão territorial e articulação sociocultural em Pernambuco

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Silva, Izabela Cristina Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/54196
Resumo: A implementação do plano político desenvolvimentista não converge com as realidades dos territórios camponeses localizados em Brejo da Madre de Deus, agreste central pernambucano. Interessamo-nos pelo estudo do espaço agrário brejense devido ao impulsionamento ocorrido no final da década de 1990 para a disseminação da Agroecologia em Pernambuco. Verificamos as estratégias do estado brasileiro que priorizam a disseminação do agronegócio no período de 2004 a 2019. Porém, devido a processos de resistências e criatividade, vários modos de vida são mantidos nos territórios da América Latina. Como é o caso das experiências agroecológicas desenvolvidas pelos camponeses da Associação de Produtores Orgânicos Terra Fértil (PE). Então objetivamos analisar o desenvolvimento proposto pelos estados latino-americanos e as experiências agroecológicas praticadas pelos camponeses brejenses de Pernambuco (Brasil). Utilizamos uma metodologia de base qualitativa abordada como pesquisa participante, contendo entrevistas semiestruturadas, trabalhos de campo e produção de mapas. Como também utilizamos análise documental, coleta de dados secundários e levantamento bibliográfico. Portanto com esta pesquisa ratificamos a heterogeneidade dos saberes-fazeres tradicionais camponeses da América Latina. À vista disso a agroecologia latino-americana emerge de acordo com cada realidade sócio-territorial fundamentada em uma épisteme arraigada à territorialidade ancestral dos povos, ao compartilhamento e trocas entre múltiplos sujeitos sociais.