Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Araújo, José Anízio Rocha de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5585
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Resumo: |
A teoria econômica e as evidências empíricas mostram que o capital humano é decisivo para determinar tanto os rendimentos individuais quanto a renda agregada. Como decorrência, o capital humano é determinante do bem-estar individual. Nesse sentido, o presente estudo foge ao comum ao definir capital humano como um vetor de duas variáveis tidas a priori como endógenas – educação formal e estado de saúde do trabalhador – as quais comporão um trinômio base na determinação dos diferenciais de rendimentos individuais, aqui tomados em termos domiciliar per capita. Para atender as hipóteses teóricas montou-se, como base metodológica, um modelo de equações simultâneas envolvendo aquelas três variáveis endógenas, tendo como método de escolha para estimação os mínimos quadrados em três estágios. Para a verificação empírica foram utilizados os microdados da Pesquisa sobre Padrão de Vida (PPV) do IBGE, para o período 1996-1997, comparando-se as regiões Nordeste e Sudeste. Das estimações, comprovou-se a simultaneidade da hipótese teórica de endogeneidade envolvendo as duas variáveis de capital humano e rendimentos. As duas componentes de capital humano contribuem, sobremaneira, para explicar o diferencial de rendimentos dos indivíduos em favor da região Sudeste. Os resultados mostram que a condição de saúde dos indivíduos pode ser explicada em até 11% pelo seu nível educacional, enquanto que indivíduos que possuem uma condição de saúde entre regular a excelente chegam a possuir um nível educacional até 4,32% maior que a média. Já os indivíduos com a renda domiciliar per capita mínima tendem a possuir um nível educacional 9,61% a menos que a média, em situação contraria os que possuem o valor máximo da renda domiciliar per capita chagam a possuir 54,58% a mais que a média educacional dos indivíduos. Outro resultado importante mostra que sob as mesmas condições indivíduos residentes na região Nordeste tendem a ganhar 28,03% a menos que os residentes na região Sudeste. Corroborando com a literatura já existente o estudo trás também resultados inerentes aos atributos individuais que geram discriminação no mercado de trabalho, onde se constata que sob as mesmas condições: as mulheres tendem a ganhar em torno de 7,81% a menos que os homens e indivíduos não-brancos chegam a contribuir para a renda do domicílio com 9,24% a menos que os brancos. |