A semântica de Davidson: verdade, referência e mundo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Bonfim, Jonatan Henrique Pinho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14483
Resumo: É possível elaborar uma teoria do significado sem levar em conta o mundo como referência? Por meio dessa inquietação propormos analisar as críticas de Donald Davidson a teoria da verdade como correspondência e a semântica clássica, cujas entidades extralinguísticas e o mundo “desnudo” são determinantes para compor a significação. Por meio da investigação do seu programa – Programa de Davidson – indicaremos a) as possíveis soluções e dissoluções de problemas gerados por tais teorias, muitas vezes, provenientes da concepção de linguagem subjacente a elas e b) a construção de uma teoria adequada do significado que tem como ponto nevrálgico mostrar que na comunicação entre falantes competentes há uma construção de uma teoria da verdade para a linguagem do outro. Davidson convida-nos a trilhar outro percurso teórico que pensam os conteúdos, dentre eles a referência, sendo construído dentro da linguagem e não mais fora dela, sem, contudo, cair no problema da vacuidade da linguagem, portanto, de uma explicação da significação completamente desconectada do mundo.