As representações de alimentação no ensino fundamental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Barbosa, Gardênia Maria de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: http://www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/3373
Resumo: A tese analisa as representações de alimentação de alunos, seus pais e educadores das séries iniciais do Ensino Fundamental de três escolas com diferentes vivências alimentares na cidade de Fortaleza. Foram investigadas uma escola pública da rede municipal de ensino, que utiliza a merenda escolar oferecida pelo Governo Municipal, uma escola privada, que faz uso de cantina diversificada e uma creche-escola privada, que oferece alimentação preparada na própria escola, orientada e supervisionada por nutricionista. A partir do referencial teórico da Teoria das Representações Sociais, foram colhidas elaborações sobre o ato de comer bem, a alimentação saudável e não saudável, e acerca da educação alimentar. Os hábitos alimentares dos alunos e seus componentes familiares foram avaliados, contemplando a rotina alimentar durante a semana, nos finais de semana e nas férias escolares. Foram entrevistados cento e nove (109) sujeitos, sendo quarenta e dois (42) alunos, trinta e quatro (34) mães, dois (02) pais e trinta e um (31) educadores. Os resultados indicam que as representações do ato de comer bem delineiam aspectos socioeconômicos e culturais significantes, além daqueles referentes às preferências alimentares e às expressões emocionais. As três escolas investigadas evidenciaram diferentes vivências alimentares no contexto educacional, apresentando abordagens pedagógicas peculiares referentes à educação alimentar. A proposta de se trabalhar a alimentação saudável de modo mais sistematizado, coerente e mais bem planejado foi bem recebida pelos pais dos alunos e pelos educadores, sendo observada a necessidade de uma orientação específica para o melhor preparo dos professores. Sugere ainda um trabalho interdisciplinar, sendo a educação reconhecida como canal viabilizador de um conhecimento que provoque a conscientização a respeito do valor da alimentação como um dos direitos humanos básicos, contemplando as características individuais e coletivas de cada povo.