Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pinto, Elismária Catarina Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10472
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Resumo: |
O objeto de estudo da pesquisa que deu origem a esta dissertação foi o significado da escola na vida de adolescentes que estão na condição de acolhimento institucional. A partir de narrativas orais e de outras formas de expressão – desenho, pintura, gestualidade, fotografia, contação de histórias e dilemas morais, os sujeitos desta pesquisa representaram como se sentem e como veem aquela instituição, permitindo, assim, identificar dois aspectos centrais: a capacidade da escola lidar com os estigmas sociais que marcam a condição de acolhidas e o potencial de promoção de resiliência nas práticas e relações estabelecidas. A pesquisa foi desenvolvida a partir da estratégia do estudo de caso de história de vida (BOGDAN e BIKLEN, 1994), combinado com o método da entrevista narrativa (JOVCHELOVITH e BAUER, 2002). A pesquisa foi desenvolvida no município de Maracanaú, envolvendo cinco adolescentes acolhidas na Casa Família Maria Mãe da Ternura, instituição gerida por freiras da Congregação das Irmãs Missionárias de Nossa Senhora das Dores. Todas são do sexo feminino e estudam na Escola Municipal de Ensino Fundamental Rui Barbosa. A temática central da dissertação colocou-me diante de duas instituições fundamentais para a formação de crianças e adolescentes e para a garantia de direitos, inserindo a pesquisa nos campos da Educação em Direitos Humanos, da Sociologia da Juventude e dos estudos sobre resiliência e sobre estigma. A combinação dos métodos anteriormente citados, permitiu a produção de narrativas das adolescentes em que as mesmas tiveram a oportunidade de refletir sobre a forma que a escola lhes tratam, dando-me, como pesquisadora, elementos para uma interpretação sobre as contribuições ou não das experiências vividas no ambiente escolar para uma resposta resiliente às adversidades vivenciadas e aos estigmas enfrentados. Através das narrativas foi possível constatar que a escola é um espaço promotor de significativas experiências de sociabilidade, principalmente no que diz respeito às relações com os pares, porém, não responde às expectativas das adolescentes no que diz respeito ao apoio a situações de estigma vivenciadas, além de, apesar de seu potencial para a promoção da resiliência, pouco contribuir para sua construção na vida das adolescentes. |