Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Rogério, Radamés de Mesquita |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6336
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Resumo: |
Equipamentos urbanos como aeroportos constituem-se como espaços de fluxos, transição e circulação de pessoas e mercadorias. A operação diária de vazão desses fluxos é bastante complexa sob vários aspectos, dando a esses espaços a conotação de “sistemas peritos”, ou seja, sua organização passa pela competência e excelência de suas instituições e tem como principal objetivo a garantia da segurança. O objetivo desta pesquisa foi analisar como as relações sociais se estabelecem e se mantêm no contexto dessa dinâmica e como os indivíduos ali presentes realizam “práticas de tempo e de espaço”. Essas práticas resultam em processos de “territorialização” que em alguns casos assumem feições de “rituais”, principalmente em suas funções “plásticas” e de simbolização da experiência compartilhada. Tais processos de “territorialização” no âmbito do aeroporto resultam em relações marcadas pela pressa e pela espera, sem, contudo, inviabilizar sentimentos de pertença. O aeroporto internacional de Fortaleza foi o campo desta pesquisa e os passageiros, acompanhantes, funcionários e comerciários foram seus principais interlocutores. Metodologicamente, a pesquisa questiona o formato clássico de observação participante, na medida em que há uma suposta inversão entre pesquisador e pesquisados no tocante às suas localizações no tempo e no espaço: o pesquisado não se encontra estático espáciotemporalmente, ao contrário, circula e o pesquisador se encontra tempo-espacialmente restrito. É da fricção entre as estratégias e procedimentos estabelecidos e executados pelas instituições de controle e organização desse espaço e os processos criativos provenientes das práticas de tempo e espaço dos demais usuários e frequentadores que se constituem espaços de fluxos como aeroportos. |