Maria Gabriela Llansol e Maurice Blanchot: a escritura do desastre

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Guedes, Juliana Braga
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/14869
Resumo: As obras Um beijo dado mais tarde [1990], A Restante Vida (2001) e Um Falcão no Punho (2011), da autora lusitana contemporânea Maria Gabriela Llansol (1931 - 2008), serão temas de discussões sobre o fazer literário. Nessa pesquisa, a escritura, como ponto de convergência, argumentará sobre as demandas mais comuns dos aspectos de compreensão de um texto literário: narrador, enredo, personagens e tempo. No entanto, rompemos com o contrato tradicional de definição teleológica desses elementos e elencamos novas abordagens de elaboração do trato literário. Para tal intento, realizamos um encontro, no plano do discurso, com o crítico e filósofo Maurice Blanchot, comparando alguns pensamentos insurgentes, como: solidão essencial, silêncio, noite, o fora, o espaço literário, para transitarmos com mais desenvoltura pela trama de Llansol. Não obstante, convidamos ao trabalho, as leituras dos autores: Giorgio Agamben, Roland Barthes, Jacques Derrida, Fernando Pessoa, Kafka, Michel Foucault e alguns ensaístas brasileiros e lusitanos para embasar o entendimento da criação literária e provocar novas experiências que subvertam a escritura de Llansol. A crítica pós-estruturalista e o desconstrutivismo formarão as relações diferenciadas com a palavra literária e o mundo ficcional de Maria Gabriela Llansol