Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Menezes, Roberto Bezerra de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8094
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Resumo: |
O tema da criação literária percorre há muito a literatura, em especial a poesia. A valorização da escritura em detrimento do Humanismo e da História, ambos detentores de um saber teleológico, permite-nos hoje percebê-la por si e numa busca de si. Em nossa contemporaneidade, a noção de unidade não permanece em sua essência primária, o que nos permite pensar na idéia de fragmentação. Tencionamos apresentar uma leitura da poética de Herberto Helder atentando para as figurações da imagem do corpo e mostrar a relação entre criação literária, origem da voz poética e corporificação/fragmentação do discurso. Dedicaremos ainda parte de nossos escritos a elaborar uma reflexão sobre a leitura de poesia e sobre a situação da linguagem poética a partir de críticos pós-estruturalistas, mas sempre pensando o texto literário de Herberto Helder. Concentrar-nos-emos em alguns poemas da edição brasileira de Ou o poema contínuo. Fundamentamo-nos em concepções teórico-filosóficas de Maurice Blanchot, nas obras L’espace littéraire, La part du feu, L’entretien infini et Le livre à venir, por exemplo, e ainda levamos em conta leituras de Roland Barthes, Gilles Deleuze, Giorgio Agamben, Antoine Compagnon, Jacques Rancière e Leyla Perrone-Moisés. |