Os manuscritos de Antônio Conselheiro: culpa e identificação na religião do filho. (Uma resposta à Igreja e ao Estado)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Martins, Osvaldo Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6831
Resumo: Trata-se de uma leitura psicanalítica dos dois Manuscritos de Antônio Conselheiro. Supusemos em relação a estes, dois pontos: (1) suas prédicas revelam culpa e identificação naquilo que Freud chamou de Religião do Filho. Considerado legítimo no período do Império, com o advento da Romanização e da República, Antônio Conselheiro passou progressivamente a ser visto como inimigo da Igreja e do Estado; (2) os Manuscritos expressariam também uma resposta a esta nova condição: por meio de uma intensificação de sua fé, Antônio Conselheiro se legitima pela renúncia ao desejo, o sacrifício de si e aquilo que Freud chamou de reconciliação do filho com o Pai.