Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Carvalho Neto, Abrahão Scarcela de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/47766
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Resumo: |
O multilateralismo, via acordos e alianças comerciais entre países que compartilham princípios macroeconômicos convergentes, pode ser considerado uma nova forma de governança global. A aliança comercial entre as economias emergentes do Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC), destaca-se por se tratar dos países com alto potencial de crescimento, tendendo a se tornar um dos blocos econômicos mais influentes no longo-prazo. Este trabalho investiga a interdependência econômica através de testes de cointegração e da análise da decomposição da variância do erro de previsão de vetores autorregressivos de correção de erro, aplicados aos índices do mercado de ações dos países componentes do BRIC. Devido as características das séries investigou-se a presença de quebra estrutural para melhor especificar o modelo. Os resultados mostram que as séries cointegram apenas após a consideração da quebra estrutural. O vetor de cointegração mostrou relação da China e Índia oposta a Brasil e Rússia. A decomposição da variância revela que a bolsa chinesa explica até 14% da variância do erro das bolsas brasileira e indiana. Os choques na bolsa chinesa são explicados em 98% pelos próprios choques. A bolsa indiana é a mais afetada pelas demais. A intensidade da resposta da bolsa indiana aos choques na bolsa brasileira atingem valores em torno de 80%. Estas informações ampliam o conhecimento das relações econômicas no BRIC e podem guiar os formadores de políticas públicas que podem coordenar suas ações, bem como permitem aos investidores a diversificação de seus portfolios ao considerarem a ausência de interdependência econômica entre os mercados. |