Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cristiano da Costa da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/56764
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Resumo: |
A tese é composta por três ensaios que investigam o papel da desagregação de séries macroeconômicas em termos regionais e espaciais. O primeiro ensaio analisa o comportamento mensal da produção industrial dos principais estados do Brasil no período de 2002:01 até 2014:12. Os resultados da decomposição em tendências e ciclos comuns de Vahid e Engle (1993) apontam que desvios do equilíbrio de longo prazo na atividade industrial de São Paulo influenciam a trajetória de produção dos demais estados estudados, enquanto que choques permanentes no Rio Grande do Sul afetam efetivamente somente a dinâmica industrial do Paraná. A hipótese de co-movimentos entre os ciclos do Paraná e São Paulo foi confirmada através da análise no domínio da frequência. O segundo ensaio utiliza a decomposição de tendências e ciclos comuns para verificar a presença de comovimentos de curto e longo prazo entre as taxas de inflação das regiões metropolitanas do Brasil, durante o período de outubro de 1995 até dezembro de 2014. Os resultados apontam inter-relações positivas de longo prazo entre a trajetória de inflação das regiões estudadas. As séries apresentaram também um comportamento similar de curto prazo, sendo caracterizadas como pró-cíclicas. A desagregação em termos setoriais é realizada no terceiro ensaio. Foi utilizado o modelo de fatores dinâmicos hierárquicos (Moench, Ng e Potter, 2013) para modelar a taxa de inflação (IPCA) a partir de uma estrutura com 4 setores (Alimentos, Bens Industriais, Serviços Livres e Preços Monitorados), os quais foram desagregados em uma estrutura de 15 subsetores com base num painel de 313 subitens que compõem o IPCA entre agosto de 1999 e outubro de 2019. A partir da identificação de fatores comuns, setoriais, subsetoriais e de componentes idiossincráticos das séries de preços, as evidências indicam substancial heterogeneidade na dinâmica inflacionária entre os subsetores, com baixo grau de explicação das flutuações comuns sobre a volatilidade das séries. Em um segundo exercício, confirmou-se a consistência do fator comum como uma medida de núcleo de inflação. |