Resíduos do amor medieval em Marília de Dirceu, de Tomás Antônio Gonzaga

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Soares, Jéssica Thais Loiola
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/15779
Resumo: O presente trabalho tem como objetivo principal verificar que Marília de Dirceu, conjunto de liras do poeta árcade Tomás Antônio Gonzaga, apresenta elementos híbridos provenientes dos imaginários medieval e neoclássico. Além disso, procura constatar que o modo de amar ibérico do século XIII foi capaz de atravessar os séculos e os mares para manter-se ativo no imaginário brasileiro do século XVIII. Por fim, intenta demonstrar que as culturas não são blocos estanques que andam cada qual por uma direção, mas que se entrecruzam de forma vívida. O principal embasamento teórico desta pesquisa é a Teoria da Residualidade, sistematizada por Roberto Pontes (1999), segundo a qual não há nada novo na cultura nem na literatura, pois todo período apresenta resíduos de tempos anteriores. Assim, esta investigação mostra-se relevante para a comunidade acadêmica porque adota uma perspectiva inovadora para a análise de Marília de Dirceu, ainda não defendida por nenhum pesquisador de que tenhamos conhecimento.