Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Isaias, Hector Rocha |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/25574
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Resumo: |
O filme “A Cidade é uma Só?” de Adirley Queirós questiona sobre a unicidade da Urbe, reflexiona sobre o processo de segregação empreendido pelo Estado e constrói-se a partir da tensão gerada pela cidade dividida. Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, nasceu de um “aborto territorial” de Brasília, como ilustra o diretor. Esta dissertação propõe uma análise do filme tendo como objetivo dar a ver a estrutura e o processo em que foi organizado. Para avaliar ou entender o processo de estruturação da obra foi necessário recorrer inicialmente à noção do Todo ou de um todo, desmontar e fracionar as partes para assim compreender como foram estabelecidas relações. Entendido primeiramente como um sistema através de Viera (2002) o filme em análise foi decupado e organizado em ações, através de um banco de dados que compõe o arsenal para o desmonte e constituição de um corpo sem órgãos, também representado pela materialidade difusa e estrutura não domesticada do filme. Manovitch (2001) Deleuze (2004), Le Breton (2001) Artaud (1987). Compreender o plano como uma célula e não como um elemento passivo da montagem através de Eisenstein (2002), esclarece as dinâmicas do espaço fílmico, da duração e da produção do filme e serve como impulso e mediação para o funcionamento da obra. Por fim, a confiança na incerteza e no agenciamento coletivo supera a idéia do filme como organismo e produz um corpo para o cinema munido de força, autonomia e sentido. |