Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Lima, Ludmila Araújo Rodrigues |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/28529
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Resumo: |
A doença de Parkinson (DP) é uma desordem neurodegenerativa crônica cuja principal característica é a degeneração da via nigroestriatal, com consequente depleção de dopamina no estriado. Apresenta etiologia multifatorial que apesar de não totalmente esclarecida envolve claramente o estresse oxidativo. Evidências indicam que a deficiência de vitamina D (VIT D) afeta não apenas a progressão de doenças neurodegenerativas, mas apresenta-se como um co-fator de desenvolvimento. Em vista disso o objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos da VIT D no modelo animal de DP induzida por lesão unilareal com 6-OHDA. Ratos Wistar (250-300g), foram divididos nos grupos: FO (sem lesão), VIT D (sem lesão), 6-OHDA (12µg/2µl), PRÉ-TTO (1µg/kg/dia, oral, 7dias + 6-OHDA) e PÓS-TTO (6-OHDA+ 1µg/kg/dia, oral, 14 dias). Decorrido este tempo os animais foram submetidos aos testes de nado forçado, campo aberto e apomorfina sendo em seguida eutanasiados e dissecadas as áreas requeridas pelo estudo.Foram realizadas as determinações da concentração de dopamina (DA) e seus metabólitos (DOPAC e HVA), as alterações no estresse oxidativo (peroxidação lipídica e produção de nitrito), determinação do grau de degeneração neuronal (coloração de Cresil violeta) e análise imunohistoquímica para TH e DAT. Os dados foram analisados por ANOVA (Newman-Keuls) e considerados significativos valores de p<0,05. Ambos protocolos de suplementação foram eficazes na restauração do comportamento motor, do comportamento rotacional induzido por apomorfina e no teste de campo aberto. Resultados simulares foram averiguados no teste de nado forçado, onde ambas administrações reverteram o comportamento depressivo, assim como preveniram a depleção de DA, DOPAC e HVA. Corroborando estes achados, também se verificou a preservação da morfologia estriatal. Quanto ao estresse oxidativo, ambos protocolos promoveram redução a peroxidação lipídica e a produção de nitrito/nitrato. Em conjuto, os resultados do presente estudo indicam que a VIT D na DP desencadeia efeitos neuroprotetores significativos aprentando-se como uma potencial terapia adjuvante no tratamento da DP. |