Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Nóbrega, Maria de Fatima Bastos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/7003
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Resumo: |
A promoção da saúde surge como importante modo de reestruturação da rede de atenção à saúde, inserindo num cuidar do processo saúde-doença, um olhar integral sobre o indivíduo. A Declaração de Budapeste sobre Promoção da Saúde em Hospitais traz as recomendações para a implantação dessa estratégia, utilizada desde a década de 90 na Europa. O estudo objetivou validar uma escala de avaliação de promoção da saúde no ambiente hospitalar, a partir da Declaração de Budapeste. Pesquisa metodológica, de abordagem quantitativa, envolvendo 115 enfermeiros de dois hospitais de ensino do município de Fortaleza-CE, que prestam cuidados diretos ao usuário. A escala foi construída, validada por juízes, testada em um grupo piloto literalmente, aplicada como questionário no período de out/2010 a jan/2011. A confiabilidade da escala foi verificada por meio do teste IVC e as análises de associação foram feitas por meio dos testes Qui-Quadrado e razão de verossimilhança. As médias de dois grupos foram comparadas pelo teste t de Student; as médias de três ou mais grupos foram comparadas pelo teste F de Snedecor e, em sendo estatisticamente significante, as comparações múltiplas foram realizadas pelo teste de Tukey, Kruskall-Wallis e Dwass-Stell-Chritchlow-Fligner. Antes dos testes estatísticos, foi verificada a normalidade das variáveis, bem como a igualdade de variâncias. Para todas as análises consideraram-se como estatisticamente significante aquelas com p < 0,05. Os dados das perguntas abertas foram tratados através da análise de conteúdo de Bardin. Os resultados indicam que o conteúdo das escalas foi considerado compreensivo segundo comitê de juízes. O questionário é viável quanto a sua estrutura semântica (escore entre 100% e 80%); tem alta confiabilidade (IVC= 0,87) e significância (p<0, 005) em todos os itens, e foi considerado pelos enfermeiros como de fácil compreensão. A análise quanto atividade total demonstra que houve significância positiva (95,6%), com média igual a 78,9 ± 10, 2, ou seja, os enfermeiros desenvolvem ações na sua prática hospitalar, que contemplam os princípios da promoção da saúde; no domínio estrutura, houve boa significância (80%). As concepções do enfermeiro sobre a promoção da saúde na área hospitalar resultaram em duas categorias: Concepção de promoção da saúde com enfoque no cuidado da doença (51,4%) e Concepção ampliada de promoção da saúde (41,8%). Concluiu-se, portanto, que se obteve um instrumento confiável, válido e capaz de avaliar as concepções e práticas de promoção da saúde dos enfermeiros em ambiente hospitalar. Ressalte-se, ainda, que os enfermeiros desenvolvem ações, na sua prática hospitalar, que contemplam os princípios da promoção da saúde, apesar de muitas vezes não reconhecerem essas ações como tal. |