Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Santos, Francisco Reginaldo da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/73759
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Resumo: |
O povo indígena Kanindé de Aratuba habita no município de Aratuba, estado do Ceará, dividido entre a aldeia Fernandes e a aldeia Balança, cuja maior parte do território situa-se na Área de Proteção Ambiental/APA da Serra de Baturité. De acordo com os relatos e documentos, chegaram na região ainda no século XIX e se expandiram na “quebrada dos Fernandes” no início do século XX. O ano de 1995 marca o início do movimento de afirmação étnica e, atualmente, continuam mobilizados na luta por seus direitos. Este estudo visa enveredar pelas narrativas contadas, recontadas e transmitidas de geração em geração, que nos foram legadas através de uma diversidade de processos históricos, étnicos e culturais, analisando-as através de uma abordagem epistemológica baseada nos saberes e fazeres da caça que segue os caminhos da antropologia cultural e social. Investigaremos esses processos buscando compreender as relações entre a atividade cinegética e o processo de autoafirmação étnica do povo Kanindé. Trilhar esses caminhos significa buscar entender como se dão outras relações entre ser humano e o ambiente, nas esferas culturais, espirituais e simbólicas e como estas pontes se interligam através da caça. Baseados nessas linhas de pesquisa, faremos uma viagem do museu ao “mondé”, um dos principais tipos de armadilha utilizado para apreensão de animais. Apesar das várias veredas a serem trilhadas e da busca de vários caminhos, esta pesquisa chega a um determinador comum: mostrar como a caça é um ponto essencial no processo de autoafirmação étnica do povo Kanindé em todos os seus aspectos levando em consideração principalmente o aspecto cultural e territorial. |