Não tem caminho que eu não ande e nem tem mal que eu não cure: narrativas e práticas rituais das pajés Tremembés

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gondim, Juliana Monteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6358
Resumo: A organização política de grupos indígenas e quilombolas trouxe a questão étnica para a pauta do dia no debate entropológico fazendo-nos repensar os conceitos de idendidade e etnia e articulá-los com o conceito de performance A identidade é vivida de forma performativa O ato de manifestaruma identidade pressupõe uma performatividade no nível do discurso e das práticas orais e corporais A questão que motiva minha pesquisa consiste em desvendar como os Tremembé estão re-significando seus rituais de cura em meio ao processo de reelaboração cultural que atravessam desde que se mobilizaram politicamente em torno da reivindicação étnica Como a voz e o corpo são os dois principais elementos desses rituais procurarei articular tais itens lançando-me à descrição e análise dos trabalhos de encantados praticados entre os índios Tremembé de Almofala Vivenciar essa performace pe teatralizar a própria realidade social é o momento em que a a sociedade reflete sobre si mesma Na medida em que os membros do grupo idenfiticam os trabalhos das pajés como relacionados a uma ancestralidade indígena os rituais praticados por eles reforçam a afirmação da identidade étnica pois os remetem a um passado comum