Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da Educação Brasileira

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Oliveira, Eduardo David de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/36895
Resumo: Desde muito cedo entendi que a vida só é possível reinventada. Inventar mundos tornou-se meu ofício. E o primeiro “mundo” que conheci foi a creche onde vivi meus cinco primeiros anos e de onde fugi duas vezes: a primeira aos três anos, a segunda aos cinco anos de idade, quando foi a fuga derradeira. Lembro-me que por ir a contragosto para a creche brincava de inventar mundos com os coleguinhas mas, e sobretudo, sozinho. Lembro-me – e é o que ficou mais nítido na minha memória – de quando eu seguia atentamente um aracnídeo pelos corredores da creche e aquela imensa caranguejeira escorregava-se por detrás de uma porta – interditada para nós. Ficava a imaginar o seu mundo e o que teria por trás daquela porta dos segredos. Na verdade essa cena se seguiu por vários dias até que, tomado de curiosidade infantil, cheguei a espreitar por debaixo da porta logo após a passagem da aranha. Grande foi a surpresa e o susto quando ela veio peludamente correndo atrás de mim. Não estava sozinho e fomos seis moleques fugindo aterrorizados da caranguejeira que queria preservar seu segredo... [...]