Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Santos, Luis Carlos Ferreira dos |
Orientador(a): |
Burnham, Teresinha Fróes |
Banca de defesa: |
Burnham, Teresinha Fróes,
Oliveira, Eduardo David de,
Pansarelli, Daniel,
Santos, Wilson Nascimento |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Mestrado em Educação, da Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia como requisito para obtenção do grau de Mestre em Educação.
|
Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/16855
|
Resumo: |
RESUMO Este trabalho investiga questões acerca da Filosofia da Educação antirracista, a partir da Filosofia da Ancestralidade, tematizando a perspectiva de uma justiça como ancestralidade. Discute o combate, as filosofias africanas e os temas que esta filosofia problematizam (como o enfrentamento do racismo anti-negro), nas imagens e cenários das filosofias da educação brasileira. A partir de análise da ementa da disciplina Filosofia da Educação Brasileira (UFBA) e a cartografia realizada nas construções da filosofia da educação apontam o semiocídio cultural e o epistemicídio da filosofia no Brasil. O tímido diálogo da educação para as relações etnicorracial e a cosmovisão africana na filosofia da educação brasileira é a expressão do combate ao negro-africano-descendente no projeto político e epistemológico na filosofia no Brasil. No intuito de enfrentar a problemática retratada, utilizou-se a metodologia da cartografia na encruzilhada, tendo a justiça como conceito centralizador de ancestralidades das filosofias africanas (Mudimbe, Hountondji, Ramose) e latino-americana da libertação (Dussel). No diálogo com as filosofias do Sul, compreende-se a justiça sendo enfrentada a partir da categoria política (raça) e desde a ética: o outro que teve sua exterioridade negada é o móbile de ação. E na encruzilhada da justiça como ancestralidade, o redemoinho movimenta as imagens dos contextos de discurso presente na tessitura do Seminário Ancestralidade e Educação. Portanto, a saudade, a poética, a deriva e a atitude são categorias que dinamizam, singularizam e coletivizam a possibilidade de uma justiça que não recaia na armadilha de privilegiar a forma, mas sem conteúdo, ou dela dar ênfase ao conteúdo e desprivilegiar a forma. PALAVRA-CHAVE: Educação, Filosofia, Filosofia Africana, Justiça, Cultura afro-brasileira, Antiracismo. SANTOS, Luis Carlos. Justice as Ancestry: around a philosophyofeducation in Brazil. 192 f. il. 2014. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Educação, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2014. ABSTRACT This dissertation investigates questions about the philosophy of anti-racist education, from the Philosophy of Ancestry, thematising the prospect of justice as ancestry. Discusses the combat, African philosophies and themes that problematize this philosophy (such as coping with anti - black racism), the images and scenarios of the philosophies of Brazilian education. From analysis of the topic list of discipline of Philosophy Brazilian Education (UFBa) and mapping carried out in the buildings of educational philosophy point to the cultural and semiocídioepistemicide philosophy in Brazil. The shy dialogue of education for etnicorracial relations and African worldview philosophy of Brazilian education is an expression of black african combat descent in political philosophy and epistemological project in Brazil. In order to face the problems portrayed, we used the methodology of cartography at the crossroads, and the concept of justice as centralizing ancestries of Latin American African philosophies (Mudimbe, Hountondji, Ramose) and liberation (Dussel). In dialogue with the philosophies of the South, we understand justice being approached from the political category (race) and from ethics: the other who had been denied externality is the mobile action. And at the crossroads of justice as ancestry, the swirl moves the images of the contexts of this discourse in the fabric of the Ancestry and Education Seminar. Therefore, longing, poetic , drift and attitude are categories that streamline , individualize and collectivize the possibility of a justice that does not fall into the trap of privileging form but without content, or her emphasis the content and doesn’t to privilege the form. Keys words: Education, Philosophy, African Philosophy, Justice, African-Brazilian culture African, Anti-racism |