Degradação ambiental e suscetibilidade à desertificação no município de Tejuçuoca Ceará – Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Cezário, Ana Rosa Viana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/45640
Resumo: A desertificação, no Estado do Ceará, ocorre de forma acentuada, ocasionando impactos socioambientais, como perda da capacidade produtiva da terra, sendo esta influenciada pelos fatores: climáticos (semiaridez), estrutura e espessura dos solos, declividade do relevo, permoporosidade da rocha, estratificação da vegetação (arbórea ou arbustiva) e ação humana. Esse fenômeno, sobretudo, é intensificado pelo uso e ocupação da terra, diante das pressões da sociedade sobre os recursos naturais. A presente pesquisa tem como objeto de estudo o município de Tejuçuoca, o qual está localizado na região Centro-Norte do Ceará, ocupando uma área de 750,60 Km², limítrofe com o Núcleo de Desertificação de Irauçuba/Centro Norte. Diante desse cenário, propõe-se analisar os níveis de suscetibilidade à degradação ambiental/ desertificação do município de Tejuçuoca e delimitar as áreas em que ocorrem esse processo. A metodologia do presente trabalho foi a abordagem sistêmica da paisagem e aplicação dos Indicadores Geobiofísicos de Desertificação (IGBD), com a finalidade de propor agregação de novas áreas susceptíveis à desertificação do objeto de estudo. Foram utilizadas técnicas de campo e cartográficas para o processamento de dados, que proporcionaram a confecção do mapeamento temático, na escala de 1:150.000, e interpretações visuais pela imagem de satélite landsat 8. Os resultados obtidos foram a delimitação dos sistemas ambientais, a identificação dos sistemas ambientais propícios à degradação ambiental/desertificação, os quais são mais vulneráveis os sertões, cristas residuais e inselbergs; verificou-se que o processo de degradação interfere diretamente nas condições socioeconômicas, principalmente nos anos de seca, como a redução da produção agropecuária e extrativista, mesmo com a expansão das áreas de colheita, gerando o aumento no custo da produção para o sertanejo. Portanto, o semiárido necessita de políticas públicas de uso dos recursos naturais que amenizem os efeitos da degradação ambiental.