Efeito da eliminação rápida do reservatório na prevalência do Calazar canino no Vale do Rio Curu-Ce

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Braga, Marcus Davis Machado
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/64834
Resumo: O presente trabalho propõe outros métodos sorológicos para substituir a atual prá tica com imunofluorescência indireta (IFI), baseado em dados operacionais da Fundação Nacional de Saúde, órgão do Ministério da Saúde do Brasil, no combate à leishmaniose visceral no Estado do Ceará. Analiza a aplicabilidade dos testes enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) e Falcon assay screening test-enzyme-linked immunosorbent assay (FAST-ELISA) como métodos diagnósticos de massa para o calazar canino no Estado, propondo a agilização da eliminação dos cães infectados, e a partir da maior sensibilidade destes métodos, a eliminação de maior número de cães contaminados. Compara a execução do trabalho rotineiro da Fundação Nacional de Saú de, em zona endêmica, com o proposto, em escala experimental, em dois grupos com o mesmo número de localidades (quatorze), do mesmo município (São Luís do Curu). Durante dez meses, acompanha a prevalência da leishmaniose visceral canina na região, avaliando-a pelo teste ELISA, no início e no fim do período. Enquanto nas localidades onde a rotina foi realizada observou-se um decréscimo de 9% na prevalência, nas localidades onde se efetuou o trabalho proposto, a re dução foi de 26,37%. No primeiro caso, os animais examinados pelo teste de IFI foram mortos 80 dias após a coleta do sangue. No segundo caso, a eliminação dos cães foi determinada pela posi tividade ao teste ELISA, e realizada dentro de 7 dias após a coleta. O autor constata ainda difi culdades práticas na aplicação da técnica FAST-ELISA, quando realizada em condições de cam po no momento atual e no Estado do Ceará