Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, José Henrique Alexandre de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10947
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Resumo: |
E se estivéssemos em uma das nossas aulas habituais e um de nossos alunos nos chamasse no canto e perguntasse baixinho: - Professor, o que é a Filosofia? Seríamos honestos com nós mesmos e com ele e diríamos um belo e eloquente: - Não sei? Mas, talvez poderíamos respondê-lo, dizendo que se pode dar uma resposta a essa pergunta ao expor o que um autor determinado pensa ser a Filosofia. Contudo, neste caso, a Filosofia não é, “ela são”, pluralizadamente. Kant, notou esta faceta da Filosofia e construiu toda a sua obra tendo em mente reaver a Filosofia do caráter aporético e desacreditado em que ela se encontrava no século XVIII. Ora, esta ideia de reabilitar a Filosofia suscita, no mínimo, duas chaves de leituras do opus kantiano: primeira, a partir da epistemologia, sendo Kant aquele que deu à Filosofia uma feição científica (nos moldes da ciência do século XVIII), habilitando-a como o saber que dá significação a todas as ciências determinadas; segunda, Kant, no fim das contas, queria que a Filosofia outra vez fosse algo há muito perdido na antiguidade greco-romana, a saber, a guia da espécie humana. Que pese, a primeira chave de entendimento da Filosofia kantiana estar perfeitamente correta, nossa tese diz que a segunda chave de leitura é o objetivo final do empreendimento crítico de Kant. Com isso, o seu conceito de filosofia significa uma doutrina da sabedoria do mundo (no sentido cosmopolita), que tem por objetivo guiar a humanidade ao fim último, ao sumo bem, ao qual ela está, progressivamente, destinada, enquanto espécie. Portanto, a Filosofia para Kant torna-se importante, uma vez mais, como aquele saber que aponta a direção a ser seguida. |