Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Bárbara Regina da Costa de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/9524
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Resumo: |
O objetivo do presente trabalho foi avaliar o perfil fitoquímico, o potencial antioxidante in vitro, o efeito toxicológico e a atividade imunomoduladora in vivo dos extratos etanólico e hexânico de folhas da gravioleira (Annona muricata L.). Para tanto, foram utilizadas folhas de A. muricata L. colhidas no mês de agosto de 2009, no município de Trairi, Ceará. A identificação botânica da folha foi realizada no Herbário Prisco Bezerra da Universidade Federal do Ceará - UFC (voucher nº 49002). Para os testes in vivo, foram utilizados camundongos Swiss e ratos albinos Wistar, todos oriundos de colônias do Biotério Central/UFC. O protocolo experimental foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Animal da UFC (Nº 16/10). Os extratos etanólico (EE) e hexânico (EH) foram avaliados quanto a composição fitoquímica e suas atividades antioxidantes in vitro. O EE apresentou taninos, catequinas, saponinas e esteróides, enquanto o EH apresentou apenas esteróides. Quanto à capacidade antioxidante, o EE apresentou maior índice de varredura do radical DPPH que o EH. Para avaliação do efeito toxicológico, os EE e EH foram administrados por via oral em camundongos, diariamente nas concentrações de 10, 100 e 1000 mg kg-1 durante 30 dias consecutivos e parâmetros clínicos e comportamentais foram observados. Os extratos não provocaram sintomas tóxicos, nem alteraram os parâmetros bioquímicos nem o peso relativo dos órgãos. Para o estudo da atividade imunomoduladora, os animais foram imunizados com ovalbumina (OVA; 10 µg; via s.c.) nos dias 0, 14 e 28 dias antes dos tratamentos com ou sem adjuvante de Freund e tratados ou não por via oral com Levamisol® (10 mg kg-1) e os EE e EH (10 e 100 mg kg-1) por 42 dias consecutivos. Os títulos de anticorpos totais e IgE específicos anti-OVA foram quantificados por ELISA e PCA respectivamente. EE e EH revelaram uma cinética de síntese de anticorpos anti-OVA distinta. EE e EH estimularam a produção de anticorpos totais anti-OVA, contudo não modularam a síntese de IgE anti-OVA. Neste sentido, os extratos da folha da gravioleira são imunoestimulantes e não induziram toxicidade. |