Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Alves Junior, Elias Nunes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/55433
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Resumo: |
Immanuel Kant (1724-1804) desloca o problema do conhecimento dos objetos para o sujeito, isto é, dos dados imediatos dos sentidos para as estruturas do pensamento que organizam esses dados, e ao fazer isso rearticula também o papel da imaginação diante da natureza – o conjunto de todos os dados sensíveis –, dando-lhe o status de uma faculdade e o papel de ligação entre estes dois níveis epistêmicos. Sensibilidade (que é receptiva) e entendimento (que é espontâneo) precisam estar em acordo para que seja produzido conhecimento, o que requer da imaginação que atue entre elas, ligando-as. Esta liga se apresenta como um campo magnético, no qual em uma das extremidades a imaginação é atraída pelo entendimento a representar a natureza de modo determinado – produzindo o esquematismo, e na outra ponta ela entra em um livre jogo com a razão e com o entendimento, representando-a de modo reflexivo – gerando o simbolismo. Em ambos os casos, a natureza é pensada a partir das categorias de quantidade, de qualidade, de relação e de modalidade, e isso sempre em conformidade com a atividade criativa que produz objetos, no primeiro caso, por meio de esquemas da ciência e, no segundo, em analogia com a arte. Nenhum dos dois detém maior ou menor relevância, mas cada um tem sua importância segundo o tipo de conhecimento que se deseja produzir. |