Crescimento econômico via investimentos em capital: evidências empíricas para o brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Penna, Christiano Modesto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/5247
Resumo: Neste trabalho fica evidente que existe uma relação não linear entre a taxa de formação bruta de capital fixo e a taxa de crescimento econômico na economia brasileira e, devido a essa não linearidade, o teste de predições do modelo AK e neoclássico proposto por Jones (1995) passa a ser inconclusivo, pois existe espaço para as predições de ambos os modelos. Nosso modelo econométrico indica que, teoricamente, a produtividade marginal do capital se modifica de acordo com uma taxa de crescimento indicada pelo parâmetro threshold. Essa modificação pode aparentemente ser explicada devido à modificação do coeficiente de elasticidade de substituição entre capital e trabalho, ficando aqui uma proposta de novas investigações. Ao tratarmos de políticas públicas, constata-se que, por mais que se amplie a taxa de formação bruta de capital fixo chegaremos, no máximo, ao “catch-up” do crescimento do PIB das economias de renda média baixa e do crescimento econômico dos países do leste asiático e do Pacífico. O trabalho também sugere que o montante de recursos necessário para se concluir tais “catch-ups” é da ordem de R$ 786 bilhões.