Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Batista, Janete Barroso |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
www.teses.ufc.br
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/8983
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Resumo: |
Este estudo tem o objetivo de investigar a identidade do tutor em cursos na modalidade a distância por meio de ambientes virtuais de ensino (AVE). O tema da tutoria em EaD é bem atual pelo fato da sua expansão em vários níveis de ensino, como a Universidade Aberta do Brasil (UAB), no nível superior, Escola Técnica Aberta do Brasil, no ensino técnico de nível médio, extensões e especializações diversas para a formação docente, como nas áreas da diversidade, mídias, gestão pública, entre outros. Questiona-se então, sobre qual a identidade do tutor e quais as questões que envolvem a emergência desse profissional no âmbito da EaD por meio de AVE. A pesquisa apoiou-se em orientações na abordagem de natureza qualitativa, com objetivos exploratórios e descritivos. A abordagem qualitativa caracteriza-se por ter o ambiente natural como fonte direta de dados, por interessar-se mais pelo processo do que pelos resultados, a qual tende a analisar os dados de forma indutiva e dar importância aos significados formulados pelos sujeitos, destacando a complexidade do objeto, ao permitir que seus objetivos descrevam realidades múltiplas. Em vista, dos resultados e discussões desenvolvidos na pesquisa, concluiu-se, em primeiro lugar, que a educação a distância demanda saberes específicos dos tutores próprios de uma modalidade com base tecnológica digital. Nas falas citadas pelos sujeitos, emergiram questões como metodologias e técnicas especificas, maior contato professor-aluno, individualidade no atendimento ao estudante, processo avaliativo específico e domínio tecnológico. Percebi que, para lidar com essas questões especificas da EaD as instituições de ensino proporcionam formações de tutoria com o objetivo de preparar o tutor. Nas falas dos entrevistados, entendi que, apesar dessas formações ajudarem, não são suficientes para este objetivo, pois consistem em formações teóricas, apresentando assim limitações para o trabalho na EaD. Nesse sentido, os tutores relataram problemas em questões como o uso do ambiente, na avaliação, no acompanhamento de alunos e a própria indefinição de tutor que atrapalha a relação professor-aluno. Uma das questões centrais deste trabalho foi buscar nos relatos dos sujeitos o sentido de ser tutor. Consegui apreender, nos diferentes momentos dos relatos, elementos que definiram o trabalho do tutor como labor docente. Tutor é professor! |