Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Jesus, Tiago Souza de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/72914
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Resumo: |
O presente trabalho de pesquisa envereda pelos caminhos da autobiografia, do patrimônio cultural negro e da vida urbana afrodescendente na Comunidade Rosalina, um bairro negro localizado na Secretaria Executiva Regional VIII (SER VIII) da cidade de Fortaleza-CE. A Comunidade tem seu surgimento, segundo relatos de moradores mais antigos, em 1992. Caminhando pelos meandros das narrativas em relação à fundação da Rosalina, observamos dois marcos históricos: o primeiro refere-se ao ano de 1992, um período embrionário do bairro. Já o segundo, o ano de 1996, período em que houve significativo movimento de ocupação em massa do território que conhecemos hoje como Comunidade Rosalina. Entre os anos de 1992 e 2016, houve uma expansão territorial da comunidade, que tomou proporções de um bairro. Abordamos a questão da espacialidade negra, forma urbana negra, identidade e segregação espacial. Em perspectiva, o bairro negro é uma metamorfose das experiências afrodescendentes em um território. A especificidade das experiências formam estruturas e criam bairros distintos dos demais bairros onde a presença afrodescendente é inferior em relação aos eurodescendentes. Por patrimônio cultural negro entendemos tudo que é material e imaterial, carregado de valores dado pela sua própria população, à memória, história e cultura afrodescendente. Toda essa trajetória de pesquisa me coloca em uma posição de questionar a própria identidade, uma vez que a memória delineia a identidade étnica. A pesquisa buscou evidenciar as memórias territorializadas na Comunidade Rosalina. É evidenciado múltiplas experiências cotidianas vividas em um contexto marcado pelo racismo antinegro e pela segregação espacial e social. Todo esse percurso delineou as formas urbanas de vida afrodescendente e como a educação territorializada está presente e forma as estratégias de vida, as redes e sociabilidades dos moradores da comunidade Rosalina. |