Análise econômica da agricultura familiar no sertão semi-árido do Nordeste

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Mayorga, Maria Irles de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufc.br/handle/riufc/74624
Resumo: Parte das dificuldades da agricultura Nordestina tem sido caracterizada tanto pela desigual distribuição da terra e outros fatores de produção, como pela grande força de trabalho sem terra e dependente, que vivo a níveis do subsistência. Além disso, a produção agrícola tem sido obtida com baixo nível de tecnologia e alto grau de resistência a inovações tecnológicas. Os objetivos gerais deste estudo foram: analisar as características produtivas dos estabelecimentos familiares no Sertão Semi-árido do Nordeste; identificar as possíveis diferenciações tecnológicas entre os estabelecimentos familiares de subsistência e os estabelecimentos Familiares com orientação de mercado, e identificar os fatores que podem explicar tais diferenciações tecnológicas. Os dados utilizados foram coletados da pesquisa "Taranho Típico da Unidade de Produção Agrícola do Nordeste", realizada em 1973 por intermédio do convénio SUDENE/ Banco Mundial. A amostra da referida pesquisa foi dividida em duas partes, tendo sido preenchidos 5.291 questionários na Parte I, 2.865 na Parte II, referentes a um total de 8.156 estabelecimentos rurais. O Nordeste, para fins da pesquisa, foi dividido em sete zonas econômicas. Para este estudo a amostra foi dimensionada a partir dos questionários da Parte I da zona do Sertao Semi-Árido, num total de 1.007 estabelecimentos rurais. Os estabelecimentos foram divididos em. 5 estratos de OH 109 10-1 50, 50-1 100, 100-1 200 e maiores de 200 ha e foi utilizada a classificação de Estabelecimentos Familiares de Subsistência e Estabelecimentos Familiares com orientação de mercado de forma análoga à efetuada por NAKA.JIMA (13) , para descrever as empresas familiares de subsistência e as empresas familiares comerciais.