Conceito de natureza em Marx: intercâmbio entre homem e natureza: produção e reprodução da vida material e social

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Sousa, Albertino Servulo Barbosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/6582
Resumo: Esta dissertação, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação do Curso de Filosofia da Universidade Federal do Ceará, é um conciso delineamento do pensamento do filósofo alemão Karl Marx, com o objetivo de apresentar, a partir das obras, Manuscritos Econômico-Filosóficos, Ideologia Alemã e O Capital, as determinações conceituais desse filósofo a respeito da categoria natureza. Esta investigação se concentra no âmbito da filosofia política, uma vez que a inquirição do conceito de natureza em Marx está imbricada a análise dos pressupostos filosóficos da economia política clássica. A relevância desse estudo situa-se no fato de que a critica de Marx a sociedade industrial moderna revela o trabalho estranhado, que promove a segregação prático-teórica entre sociedade e natureza. Nessa objeção, encontramos o conceito marxiano de natureza, que ressalta a determinação de objetividade da natureza, quando faz a redarguição da lógica especulativa contra a história do criacionismo da natureza. Essa discordância se estende ao próprio materialismo, evidenciando contra este a determinação histórica da natureza a partir da produção material, o fator determinante da consciência. Na obra, O Capital, Marx reitera essas determinações no exame da mercadoria e do intercâmbio entre homem e natureza. Porém, considera que a natureza é o pressuposto fundamental, por ser munida de valor intrínseco. Finalmente, na exposição sobre a dialética entre homem e natureza é evidenciado um processo de reciprocidade entre essas instâncias, inferido a partir da relação necessária de intercâmbio com a natureza, haja vista que esta diz respeito à produção e manutenção da vida material e social.