Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Mendoza, Maria Fernanda Madrid |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/49877
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Resumo: |
O câncer apresenta hoje, uma das grandes preocupações da era moderna. Neste contexto, estudos de novos compostos anticâncer, que têm como fonte produtos naturais, tem se mostrado um campo bastante promissor. Dentro dessa perspectiva, a Tithonia diversifolia (TD) é uma espécie que tem despertado interesse porque é uma planta com alto potencial farmacológico. A partir do ano 2002 foram descritas evidências sobre o seu efeito antiproliferativo in vitro em diferentes linhagens tumorais, como de Colo2, Hepatoma, Leucemia, entre outras. Com isso, despertou o interesse em avaliar o potencial antiproliferativo in vitro do extrato etanólico de TD, em diferentes linhagens de células tumorais. Os resultados obtidos do extrato mostraram atividade citotóxica, nas linhagens tumorais testadas, apresentando valores de IC50 que variaram de 6.00-35.39 µg / ml, após 72 horas de tratamento. Enquanto que, para a linhagem não tumoral (L929) esse valor foi maior (31,45 µg / ml) após 24 horas e menor para o tempo de 72 horas (25,58 µg / ml) demostrando sua seletividade para as células cancerígenas. No mecanismo de morte induzido pelo TD foi observado que nas células HCT-116 que a indução da apoptose, provavelmente, ocorreu pela via intrínseca após 24 horas de tratamento, além disso, o extrato induziu um tipo de estresse celular podendo ser observado a presença de AVOs após o mesmo período de incubação. Também, foi possível observar lesões ao DNA pelo ensaio cometa, além disso a presença de peroxidação de lipídios e subprodutos de NO. Estes efeitos em HCT-116 podem estar relacionados com a depleção proteica de glutationa observada, mostrando efeitos pro-oxidativos. Ao realizar o tratamento com N-acetil-L-cisteina percebeu-se a inibição dos efeitos pro-oxidativos avaliados in vitro, este fato reforçou o papel da geração das espécies reativas de oxigênio na atividade antitumoral. No entanto, outros testes devem ser realizados para confirmar a proposta de mecanismo de morte do extrato de TD. |