Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Lúcio Flávio Gondim da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/38655
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Resumo: |
A ficcionista, fotógrafa e professora Tércia Montenegro Lemos é alvo desta pesquisa por meio de seus quatro livros de contos e mais seis participações em coletâneas ou contos publicados de modo independente. Reunidos, embora sem perder o caráter de fragmentação constituinte, os textos da autora dão a ver imagens centrais: a liberdade, o choque entre ser e parecer, a arte, o desejo e o corpo. Como conflitos narrativos, a corporeidade humana aparece descrita de modo realista e com passagens que se aproximam do lirismo. As narrativas questionam uma suposta organicidade física e social do humano mostrando seus espantos frente à pulsão do desejo, à relação corpo-espaço, à memória, às barreiras de gênero e, por fim, à próxima morte. Em cinco capítulos nomeados por elementos corporais, forma-se o Corpo de conto, uma primeira imersão acadêmica na prosa curta de Tércia Montenegro. Convocamos para esta anatomia subjetiva autoras e autores de diversas áreas das ciências humanas. Em todas as teóricas e teóricos, um eixo medular: o contemporâneo, do qual nascem ramificações conclusivas em forma rizomática. As análises resultam em leituras multifocais dos contos, nas quais as mesmas narrativas são perscrutadas em capítulos distintos compondo um estudo literário em duplo comparativismo: as narrativas entre si e nas abordagens temáticas. Ao fim, um corpo-sem-órgãos parece ser fotografo a partir da escrita de Tércia Montenegro. Nele, “a sabedoria do provisório” ensina, sem assumir um único lado, sobre a pluralidade humana e a capacidade constante de ser potente ainda que em sabida derrocada rumo à perda de si, formando-nos como sujeito-objeto que ficcionaliza narrativas do e para o Outro. |