Henriqueta Lisboa: teoria e prática de poesia pura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Araújo, Márcia de Mesquita
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: www.teses.ufc.br
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/11171
Resumo: Esta pesquisa consiste fundamentalmente no estudo crítico de uma seleção de poemas de Henriqueta Lisboa, em especial da obra Flor da morte (1949), naquilo que ela tem de “poesia pura”, segundo concepções estabelecidas a partir das pesquisas de autores que se pronunciam sobre o tema, como Henri Brémond, Henry Decker, Paul Valéry e Robert Penn Warren, e considerando as concepções de poesia expressas pela própria poeta em seus textos ensaísticos. Consideramos, também, textos de estudiosos da obra de Henriqueta Lisboa e da “poesia pura”, como forma de enriquecer nosso estudo, buscando refletir e tentar responder a alguns questionamentos: como a “poesia pura” comparece na obra de Henriqueta Lisboa? A partir dessa inquisição surgem, por conseguinte, outras indagações: em que quantidade, em quais poemas da obra Flor da Morte, segundo qual conceito de poesia pura, em que possível diversidade de manifestações? O fundamento teórico da pesquisa provém de teóricos como de Giorgio Agamben, Jacques Derrida, Emanuel Levinas, Maurice Blanchot, principalmente, Martin Heidegger, entre outros. Por fim, relacionamos os textos estudados para o estabelecimento das conclusões, acrescidas das possibilidades de descobertas geradas por essas leituras, além de levantarmos questões relativas à arte, à literatura brasileira, à escritura, especialmente, e a crítica literária contemporânea, de forma enriquecida e sistematizada, tudo sob o viés da literatura contemporânea.