O polo gerador de tráfego : a política do automóvel em São Paulo por meio da análise de um instrumento da ação pública
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do ABC
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=106201&midiaext=74365 http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=106201&midiaext=74365/index.php?codigo_sophia=106201&midiaext=74366 |
Resumo: | Com objetivo de contribuir com as explicações que tratam do estágio das condições de mobilidade urbana de São Paulo, esta pesquisa teve como objeto um instrumento de ação pública da política de mobilidade urbana da Prefeitura de São Paulo: o Polo Gerador de Tráfego (PGT). Os achados permitem argumentar que os mecanismos presentes no instrumento, com filiação na abordagem tradicional da engenharia de transportes, reforçam e incentivam o uso do automóvel como padrão normativo de deslocamento ao promover a construção de vagas de estacionamento e solicitar medidas que visam dar fluidez ao trânsito, indo de encontro aos objetivos declarados do instrumento. Tais mecanismos, contudo, são encontrados em outras searas da política urbana de São Paulo, como nos requisitos mínimos de garagem presentes na legislação urbanística de uso e ocupação do solo, indicando que as ideias e os legados que se estruturam a partir da chegada do automóvel na cidade tiveram repercussões para além das burocracias que cuidam do trânsito (CET) e do transporte (SPTrans). Tais evidências foram, então, abordadas a partir das ideias por trás da ação estatal para acomodar o carro na cidade a transição operada no conceito de mobilidade ¿, revela a dimensão da política de mobilidade voltada para o automóvel. Em seguida, a trajetória da política é refeita a partir dos planos urbanísticos e de transportes que marcaram a história da política de mobilidade de São Paulo, buscando revelar a política do automóvel que subjaz às decisões e não decisões das burocracias e atores políticos à frente do Estado e de seus legados. O PGT é, nesse sentido, devidamente contextualizado no arco de mudanças e permanências da política de mobilidade e seu papel é objeto de reflexão a partir da análise das normas que o regulamentam, seus mecanismos de funcionamento e sua aplicação. |