Análise das relações entre a variação climática e os casos de dengue nos municípios do Estado de São Paulo
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do ABC
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia Ambiental
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: | http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=110544&midiaext=76255 http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=110544&midiaext=76255/index.php?codigo_sophia=110544&midiaext=76256 |
Resumo: | A dengue aumentou em 30 vezes sua incidência nos últimos 50 anos, com a expansão geográfica para novos países e de áreas urbanas para as rurais, além do surgimento de surtos mais graves. A relação entre a dengue e variáveis meteorológicas tem sido amplamente estudada em todo o mundo com o intuito de identificar os fatores que podem ser usados para prever epidemias. Este trabalho busca verificar qual o papel do clima, dentre os fatores que contribuem para a ocorrência de casos de dengue nos municípios do Estado de São Paulo, especificamente precipitação e temperatura. Para tanto, foram realizadas análises de correlação simples, defasadas em até 3 meses, entre os dados de anomalias mensais padronizadas de taxa de incidência de dengue e das variáveis de temperatura máxima absoluta, temperatura mínima absoluta, temperatura máxima, temperatura mínima e precipitação, para o período entre janeiro de 2004 e dezembro de 2016. O teste de hipótese ?? de Student foi utilizado para verificar se a correlação é significativa. Além disso, foi analisada a distribuição espacial e temporal dos casos de dengue e taxa de incidência, além de dados sobre a Infestação Predial do mosquito transmissor em municípios do Estado de São Paulo. Através da análise da distribuição espacial dos casos de dengue foi possível identificar que houve aumento na intensidade das epidemias e nas áreas afetadas. A faixa transversal ao formato do Estado, de oeste para leste concentra um grande número de casos de dengue. A distribuição da taxa de incidência de dengue demonstrou que houve aumento no impacto das epidemias de dengue nos municípios, principalmente nas regiões norte, noroeste e litoral do Estado, inclusive em anos interepidêmicos, a partir de 2010. Foi possível identificar que a infestação pelo mosquito da dengue ocorreu no sentido interior - litoral e não esteve diretamente associada à presença de casos da doença nos municípios. De um modo geral, as variáveis de temperatura apresentam maior influência na faixa leste do Estado, com correlações positivas, enquanto que a precipitação acumulada influencia mais fortemente nas faixas oeste, e central do Estado. |