A contação de história como estratégia de ensino em educação não formal : análise do Projeto Batuclagem (UFABC)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Faria, Luiz Henrique Portela
Orientador(a): Dietrich, Ana Maria
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do ABC
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ensino, História e Filosofia das Ciências e Matemática
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=103778&midiaext=73261
http://biblioteca.ufabc.edu.br/index.php?codigo_sophia=103778&midiaext=73261/index.php?codigo_sophia=103778&midiaext=73262
Resumo: Este trabalho visou analisar a contação de história enquanto ferramenta metodológica para o ensino de ciências em educação não formal de estudantes de 7 a 13 anos. Para isto, foram analisadas as estratégias pedagógicas utilizadas no Projeto de Extensão Batuclagem (PROEX-UFABC 2011-2016), que tem como base a contação de história voltada à questão ambiental. Em um segundo momento, buscou-se analisar, segundo a teoria sócio-interacionista de Vygotsky, se tais estratégicas se mostraram eficazes para o ensino de ciências, em especial para educação ambiental. Foram elaboradas narrativas orais dos discentes, docentes participantes e outros profissionais envolvidos com o projeto dentro da perspectiva da História Oral temática. Como complemento às narrativas, foi feita a observação participante das oficinas de arte-educação, a análise do acervo documental do Batuclagem (composto principalmente de documentos audiovisuais, fotografias e filmagens) e elaborados questionários com 85 crianças participantes. Pelos resultados desta pesquisa, foi possível demonstrar a contação de história como estratégia fundamental para o ensino de crianças em educação não formal, permitindo um ensino que conduza o estudante à imaginação, reflexão, criatividade e entendimento de um mundo simbólico. Além disso, fez-se necessário repensar a formação de educadores para que o uso desta estratégia de ensino seja apropriado e melhor utilizado na Educação Fundamental.