Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Goes, Alexandre dos Santos |
Orientador(a): |
Rabelo, Miriam Cristina |
Banca de defesa: |
Lehmann, David,
Lima, Fabio Batista,
Ferreira, Alberto Heráclito |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30802
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Resumo: |
O presente trabalho tem por finalidade apresentar o caso relativo aos “Orixás do Dique”. Trata-se de um caso emblemático cujo foco é o Dique do Tororó, espaço público da cidade de Salvador, onde estão instaladas desde 1998 esculturas nomeadas de orixás confeccionadas pelo artista Tatti Moreno em parceria com o Governo da Bahia. Para executar esta tarefa foi necessário recuperar os registros históricos que indicam sua condição de território negro historicamente constituído e utilizado pelos cultos afro-brasileiros. Foi necessário também recuperar a chamada "Bahia afro", isto é, o circuito intelectual, artístico e político de exaltação de alguns elementos afro-brasileiros impressos na cultura baiana e codificados numa linguagem propícia ao turismo e ao entretenimento. Igualmente necessário foi ter explorado o conflito religioso que se procedeu a partir da crítica evangélica encaminhada em âmbito legislativo contra as esculturas. Pondo ênfase na dimensão dos problemas que o caso evoca (tais como a dessacralização espacial, a folclorização dos símbolos afro-religiosos e a censura artística por “intolerância religiosa”), apresentamos resultados que indicam um público afro-religioso, cujo desafio maior é se aglutinar politicamente para determinar os rumos dos problemas que então o aflige. |