Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Rodrigues, João Paulo Ribeiro |
Orientador(a): |
Nagamine, Renata Reverendo Vidal Kawano |
Banca de defesa: |
Aragão, Daniel Maurício Cavalcanti de,
Roriz, João Henrique Ribeiro,
Hernandez, Matheus de Carvalho |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
INSTITUTO DE HUMANIDADES, ARTES E CIÊNCIAS
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Programa de Pós-Graduação: |
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/34232
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Resumo: |
Desde a década de 1990, acompanhamos a maior participação das Organizações Não Governamentais (ONG) nas discussões de pautas em direitos humanos no âmbito da Nações Unidas (ONU). A realização de Conferências internacionais possibilitou a efervescência de novas pautas na organização. É nesse período que ONGs e movimentos sociais de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transgêneros e Intersexos (LGBTI) passaram a se mobilizar pela inserção de seus direitos na agenda da organização. Atenta a isso, a presente dissertação objetiva compreender como se desenvolveu esse processo político de formação da agenda na ONU, de modo estrito, desde a criação do Conselho de Direitos Humanos (CDH) até 2019, ano da renovação do mandato do Especialista Independente sobre orientação sexual e identidade de gênero. Essa indagação será norteada pelo modelo analítico de agenda-setting desenvolvido pela Jutta Joachim, através da sistematização de abordagens sobre movimentos sociais e formação de agenda, que nos auxilia a analisar a articulação política desde as redes transnacionais de ativismo LGBTI. Através da pesquisa, também buscamos analisar o mandato do Especialista Independente e como a pauta LGBTI é mobilizada na Revisão Periódica Universal e nos casos individuais nos órgãos de tratado. Observaremos também como se organizaram os Estados-membros favoráveis e contrários à pauta e quais foram os enquadramentos interpretativos empreendidos por eles e pelas redes transnacionais. Para tanto, nos valeremos de revisão bibliográfica e métodos qualitativos de pesquisa, através da análise documental de relatórios, resoluções e declarações da ONU e de ONGs. |