A expansão das redes transnacionais fundamentalistas islâmicas na União Europeia: consequências e reações
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Centro de Ciências Sociais::Instituto de Filosofia e Ciências Humanas BR UERJ Programa de Pós-Graduação em Relações Internacionais |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://www.bdtd.uerj.br/handle/1/15612 |
Resumo: | Esta pesquisa investiga as consequências da expansão das redes islamistas na União Europeia e as razões que justificam o desenvolvimento do fundamentalismo muçulmano no continente. Estes questionamentos são respondidos a partir de dois vieses: primeiramente, a forma como as diversas redes de pessoas e de ideologias se estabelecem na região, que se relacionam na construção das ramificações de grupos islamistas transnacionais, e segundo, no debate sobre a relação entre a globalização, a crise do Estado-nação e o multiculturalismo. Tal como outras ideologias políticas e religiosas, o islamismo se expande além das fronteiras beneficiado pela globalização. Portanto, os grandes grupos fundamentalistas muçulmanos, incluindo os jihadistas, puderam construir as estruturas necessárias para estabelecer diversas ramificações do gênero, disputando o apoio da diáspora muçulmana na Europa. Por conseguinte, a pesquisa concluiu que a penetração do fundamentalismo islâmico impulsiona grupos populistas de retórica nacionalista, que são contrários à imigração e à integração do continente através da União Europeia. Estes movimentos defendem também uma posição xenofóbica, essencializando o muçulmano comum como um problema de segurança, não o diferenciando dos radicais, indicando que este representa uma ameaça à identidade europeia. Além desse fato, a globalização e o esgotamento do Estado-nação europeu tem tornado a Europa um polo de atração para networks islamistas. Assim como a falência do multiculturalismo, que como política de preservação das identidades dos imigrantes, dificulta a integração dos mesmos à sociedade majoritária, conservando laços com as suas culturas de origem e criando espaços exclusivos capazes de oferecer um contexto compatível para o desenvolvimento da radicalização na diáspora islâmica. |