“Bandido bom é bandido morto”: as representações sociais dos policiais militares sobre os autores de delitos e o sistema de justiça criminal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Silva, Alexsandro de Oliveira e
Orientador(a): Almeida, Odilza Lines
Banca de defesa: Almeida, Odilza Lines, Lourenço, Luiz Claudio, Trindade, Cláudia Moraes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Direito
Programa de Pós-Graduação: Mestrado Profissional em Segurança Pública, Justiça e Cidadania
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/30129
Resumo: Esta pesquisa explora o modo como o policial militar do Estado da Bahia exerce sua atividade policial e como são influenciados nas decisões que tomam. Para responder a essas questões importantes buscamos direção na teoria das representações soci-ais, que é a modalidade de conhecimento particular que tem por função a elabora-ção de comportamentos e a comunicação entre indivíduos e são sustentadas tanto por conhecimentos oriundos da experiência cotidiana como pelas reapropriações de significados historicamente consolidados. As representações sociais têm como uma de suas finalidades tornar familiar algo não familiar, isto é, classificar, categorizar e nomear novos acontecimentos e ideias com as quais não tínhamos tido contato an-teriormente, possibilitando, assim, a compreensão e manipulação desses novos acontecimentos e ideias a partir de valores e teorias preexistentes e internalizados por nós e amplamente aceitas pela sociedade. Observar o cotidiano policial militar, caminhando pela teoria das representações sociais, fez desvendar situações pro-blemáticas para as quais há muito tempo não havia respostas, a exemplo da vigilân-cia predatória, mito das prisões, vidas descartáveis, gestão de ilegalismos e exalta-ção dos policiais que matam. Analisamos cada uma dessas categorias comparando com atuações, postagens e falas dos próprios policiais e concluímos que daí origi-nam os procedimentos que eles entendem como eficientes no combate ao crime.