Segregação socioespacial na cidade do agronegócio de Luís Eduardo Magalhães (BA)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: RIOS FILHO, Jorge Ney Valois
Orientador(a): PEREIRA, Gilberto Corso
Banca de defesa: HENRIQUE, Wendel, BALTRUSIS, Nelson, PEREIRA, Gilberto Corso
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia, Instituto de Geociências
Programa de Pós-Graduação: Programa de pós-graduação em Geografia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/19791
Resumo: Nesta pesquisa entendemos que o conceito de segregação socioespacial é muito mais do que uma mera espacialização de grupos sociais sobre o espaço intraurbano de uma cidade. Ele pode ser entendido enquanto categoria de análise espacial e sua aplicabilidade revela e/ ou reflete elementos importantes da estrutura urbana de uma determinada formação econômica e social (F.E.S). Caracterizamos este conceito enquanto conceito flexível, de modo que seu significado e aplicabilidade possuam diferenciações significativas no que concerne à concepção teórica que norteia a pesquisa e a abordagem metodológica adotada pelo pesquisador. No entanto, defendemos que o contexto histórico e geográfico de formação do espaço urbano e a dimensão espacial do recorte geográfico analisado são os principais elementos que promovem esta variação no conceito. No Brasil, a análise sobre a segregação privilegia estudos sobre as metrópoles. Sendo que tanto as abordagens metodológicas, quanto os padrões de segregação são produzidos com base nesse recorte espacial. Assim, esta pesquisa analisou a produção da segregação socioespacial em Luís Eduardo Magalhães, pequena cidade do agronegócio, com o objetivo de fazer um comparativo de seu conteúdo qualitativo com os padrões de segregação socioespacial produzidos nas metrópoles brasileiras. Concluímos que o tamanho do recorte espacial (cidade pequena) e o contexto de produção do espaço urbano dessa cidade produziram elementos suficientes para promover particularidades no processo de segregação em relação à metrópole. Inclusive, identificando uma dimensão simbólica (divisão cultural, a partir da origem do fluxo migratório dos moradores da cidade), como um aspecto que deve ser melhor avaliado na análise da segregação socioespacial no país.