O Estado e a segregação socioespacial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Rosa, Alisson Sousa
Orientador(a): Mykonios, Atanásio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFVJM
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://acervo.ufvjm.edu.br//handle/123456789/3316
Resumo: Nesta pesquisa buscou-se observar os aspectos históricos da formação de Diamantina, a fim de compreender como se deu o processo de formação do espaço urbano deste território. Observa-se que o município foi erguido sobre uma perspectiva hegemônica de uma pequena elite, que ao mercantilizar o espaço influenciou diretamente nos rumos da organização territorial, sobretudo, o espaço urbano de Diamantina. Assim, a abordagem teórica metodológica sustenta-se na teoria marxiana em respeito a mercantilização do espaço urbano assim como em relação ao processo da produção da cidade capitalista e os desdobramentos decorrentes disso que podem resultar na produção e reprodução do processo de segregação socioespacial. A partir disso, ao se propor apresentar a formação histórica do bairro Cidade Nova, pretende-se compreender se seu surgimento se derivou desse processo de segregação social e em que medida a presença e ações do Estado juntamente com a Autarquia Municipal podem ou não ter influenciado, mesmo que indiretamente - como no caso da valorização da política patrimonial diamantinense- na adoção de medidas que tiveram como um dos resultados dinâmicas segregacionistas no território. Por tudo, busca-se averiguar se a conformação do espaço urbano de Diamantina foi um dos resultados produzidos por meio dos tensionamentos estimulados por parte desses atores econômicos locais que, ao buscarem novas formas de vasão para o capital acumulado, influenciaram e reorientaram a organização urbana do território corroborando para a intensificação de um processo contínuo de segregação socioespacial que vai resultar, entre outras coisas, na ocupação por parte da população menos afortunada em espaços periféricos.