Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Silva, Glaybson Guedes Barboza da |
Orientador(a): |
Pires, Maria de Fátima Novaes |
Banca de defesa: |
Alves, Adriana Dantas Reis,
Santos, Igor Gomes,
Sousa, Ione Celeste Jesus de,
Reis, Isabel Cristina Ferreira dos,
Pires, Maria de Fátima Novaes |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33238
|
Resumo: |
Este estudo aborda estratégias de trabalho e sobrevivência de mulheres livres em Lençóis, Bahia, entre as décadas de 1840 e 1880. Embasado, principalmente em fontes judiciárias e cartorárias, e valendo-se também de documentos censitários, eclesiásticos e administrativos buscou-se explorar as agências das mulheres e seus significados em favor de sua inserção, participação, liberdade e progresso em uma sociedade marcada pelo poder masculino, como aquela que se desenvolveu no entorno dos garimpos de diamante na região da Chapada Nova, localizada no centro da então província da Bahia no período abordado. A narrativa histórica sobre os sujeitos da pesquisa foi construída através de um diálogo com a historiografia dos sertões baianos, assim como de outras regiões brasileiras de mineração – em especial das Minas Gerais – que surgiram até o período abordado, além de estudos históricos sobre a Corte e sobre a história das mulheres no Brasil e em outras partes do mundo colonial atlântico. Ao longo do trabalho demonstra-se que as mulheres lençoisenses, através do trabalho e outras agências, desenvolveram diferentes estratégias para escapar da pobreza, dos ditames de uma sociedade escravocrata e da opressão baseada na cor e no sexo, alcançando conquistas materiais e imateriais de variadas proporções. Por fim, defende-se que a atuação feminina forçou limites e gerou espaços de atuação, impulsionando a dinâmica socioeconômica da região. |