Estrupo marital: estratégias de coping utilizadas por mulheres

• Ano de defesa: 2020
• Autor(a) principal: Santana, Jéssica Damasceno de
• Orientador(a): Gomes, Nadirlene Pereira
• Banca de defesa: Gomes, Nadirlene Pereira , Carvalho, Milca Ramaiane da Silva , Carneiro, Jordana Brock , Couto, Telmara Menezes
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal da Bahia
• Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem (PPGENF)
• Departamento: Escola de Enfermagem
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Mulheres; Violência por parceiro íntimo; Estupro; Violência sexual; Coping; Violência contra a mulher; Adaptação psicológica
• Área do conhecimento CNPq: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEM::ENFERMAGEM DE SAUDE PUBLICA
• Link de acesso: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/38366

O objetivo deste estudo é desvelar as estratégias de coping utilizadas pelas mulheres diante a experiência de estupro marital. Trata-se de um estudo de cunho descritivo e abordagem qualitativa, onde foi utilizado a teoria de Coping proposta por Folkman e Lazarus. A pesquisa foi desenvolvida no domínio da Operação Ronda Maria da Penha, vinculada à Polícia Militar do Estado da Bahia, com 16 mulheres em vivência de violência conjugal entrevistadas individualmente a partir de um formulário semi-estruturado. Das participantes, todas eram negras, com idade entre 24 e 51 anos e a 13 tinham concluído o ensino médio, sendo que seis cursaram o nível superior. Considerando a análise do material empírico em consonância com os pressupostos de Folkman e Lazarus, foi possível identificar as estratégias de Coping adotadas pelas colaboradoras, diante a experiência de estupro marital e representá-las a partir das seguintes categorias: fuga-esquiva, autocontrole, afastamento, aceitação de responsabilidade, confronto, resolução de problema, suporte social e reavaliação positiva. Conclui-se que diante o estupro marital as mulheres utilizam de estratégias de Coping para lidar com este evento estressor, manuseando as emoções, e assim reduzindo os impactos do sofrimento, de modo a direcionar as ações para a resolução do problema com fins na ruptura do abuso.