Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Fernandes, Adriana |
Orientador(a): |
Mariño, Suzi Maria de Carvalho |
Banca de defesa: |
Hernandez, Maria Hermínia Oliveira,
Teixeira, Maria |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Escola de Belas Artes
|
Programa de Pós-Graduação: |
em artes visuais
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/25778
|
Resumo: |
Dentre os inúmeros projetos que desafiam a capacidade lógico-criativa de um designer, a cadeira ocupa um lugar de destaque, uma vez que, muito mais do que um simples objeto de funcionalidade definida, ela se apresenta numa relação entre produto e usuário criada por uma interlocução entre o corpo e a forma adotada. Partindo da questão “Como interpretar a semelhança formal da cadeira com o corpo?”, na presente pesquisa, apresenta-se como objetivo geral reconhecer aspectos e momentos do design-arte que caracterizam a forma da cadeira como ferramenta de transposição da relação com o corpo, evidenciando-a como retrato de corporeidade humana. Para a realização deste estudo, foi utilizado o método comparativo e descritivo, a partir do qual foi feita uma investigação sobre o móvel produzido por designers-artistas, possibilitando uma comparação da morfologia adaptada ao artefato, aplicado para ressaltar as diferenças e similaridades entre a cadeira e o corpo, imbricadas na forma e no processo criativo do design, norteado pelos fatos históricos relativos aos conceitos do objeto, tendo como base a história do design-arte. Tomam-se como parâmetros os seguintes nomes e suas respectivas cadeiras: François Rupert Carabin – Cadeira de Mogno esculpida (1896); Charles e Ray Earmes – Cadeira La chaise (1948); Verner Panton – Cadeira Panton (1968); Gaetano Pesce – Poltrona UP5 DONNA (1969); Ruth Francken – Homme/Man chair (1970); Oscar Niemeyer – Cadeira Rio (1978); Tom Dixon – Cadeira S (1991); Sha – Cadeira Alpha Sphere (2006); Hugo França – Chaise Obioma (2007) e Fabio Novembre – Cadeiras Him & Her (2008). Tais cadeiras possuem formas de corporeidade, com as quais fizemos comparações e sobreposições artísticas. Uma das contribuições desta pesquisa, foi demonstrada utilizando-se o corpo como imagem de valor universal, no qual o mesmo é um desejo da forma que se indicia pela cadeira, ocasionando novas percepções sensoriais. Propondo a academia, a inovação projetiva de linguagem através do olhar atento a formas corporais acentuadas para os objetos, produzindo assim uma densidade poética que carrega discursos verbais, imagéticos e híbridos. |