Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Seijas Castillo, Nirlyn Karina
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Orientador(a): |
Colling, Leandro
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Bonfim, Carlos Alberto
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Banca de defesa: |
Bonfim, Carlos Alberto,
Dieguez Caballero, Ileana Maria,
Ramos, Ana Valéria Vicente,
Pitombo, Renata,
Paula, Renata de,
Colling, Leandro |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Bahia
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa Multidisciplinar de Pós-Graduação em Cultura e Sociedade (Poscultura)
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Departamento: |
Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos - IHAC
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufba.br/handle/ri/35496
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Resumo: |
O presente estudo relata a experiência de reativação, reencenação e reagência de 11 trabalhos de dança e performance criados inicialmente entre 1973 e 2000 por artistas latinoamericanas e revisitados pela artista-pesquisadora autora desta tese entre 2018 e 2020. Essas danças e performances abordam questões relativas à violência de gênero e violência de Estado produzida pela cultura colonial patriarcal e foram escolhidas dentre um levantamento preliminar de 62 artistas. Para orientar metodologicamente o estudo, propõe-se a categoria Historiografias encarnadas que permite a ampliação do entendimento sobre o que são os arquivos, sobre o papel da pesquisadora enquanto sujeito cognoscente e sobre a forma de se debruçar nos materiais de referência. Essa abordagem também encoraja a elaboração de escritas historiográficas situadas, feministas, decoloniais, realizadas através de materialidades corporificadas (reencenação e reagências), materialidades orais (conversas, entrevistas, exposições), materialidades escritas (cartas, poemas, diários de bordo) e materialidades curatoriais (construções mistas com imagens e textos de diversas naturezas). Dessa forma, o estudo apresenta exemplos destas materialidades, aprofundando reflexões que se desdobraram da sua própria produção, que, neste caso, discutem, sobretudo, questões de gênero, colonialidade e violência, construindo diálogos e associações entre os trabalhos de arte estudados, seus processos de reencenação e reagência e análises de intelectuais feministas e decoloniais que tratam desses fenômenos. Essas construções servem como referência à discussão proposta pela antropóloga argentina Rita Segato sobre femi-genocídio na América Latina e a reflexão sobre necropoder e necropolítica desenvolvida pelo filósofo camaronês Achille Mbembe. |