Avaliação da relação das raízes dos dentes superiores posteriores com o seio maxilar por meio de tomografia computadorizada

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Freitas, Maira Dias Sampaio de
Orientador(a): Sarmento, Viviane Almeida
Banca de defesa: Sarmento, Viviane Almeida, Dantas, João Frank de Carvalho, Ribeiro, Patrícia Miranda Leite, Kusterer, Liliane Elze Falcão Lins, Bullen, Izabel Regina Fischer Rubira
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Faculdade de Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Odontologia e Saúde
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/33321
Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar, por meio de tomografia computadorizada (TC), a relação das raízes de pré-molares e molares superiores com o seio maxilar, bem como, relacionar a proximidade dessas raízes com a presença de sinusopatias. O estudo incluiu 200 exames de TC multidetectores da face, de pessoas adultas, nos quais foram analisados cortes axiais, reformatações panorâmicas e transversais da maxila. Nas imagens, um único avaliador analisou a proximidade doas raízes dos dentes com o seio maxilar, a presença de alterações sinusais, lesões cariosas e periapicais e condutos radiculares obturados endodonticamente. Os dados obtidos foram submetidos à análise descritiva e aos testes de Qui-Quadrado, para uma probabilidade de erro de 5%. Os resultados mostraram que houve uma maior frequência de raízes além da cortical do seio maxilar (1.313 raízes, 48,5%), seguida pela relação aquém do assoalho (811 raízes, 29,97%) e em contato com o assoalho do seio maxilar (582 raízes, 21,5%). Para os dentes pré-molares, a maior frequência foi de raízes além do assoalho do seio maxilar, e para os molares, a maior parte das raízes dos primeiros molares estava além do assoalho e dos segundos molares estavam aquém (p< 0,0001). Não foi encontrada correlação estatisticamente significante entre presença de lesões sinusais e dentes com uma ou mais raízes além do assoalho do seio maxilar (p= 0,68). Quando testada a associação entre a presença de sinusopatias e de alterações dentárias e periapicais, os resultados não apresentaram significância estatística para cárie (p= 0,22), nem para dentes com condutos radiculares obturados (p= 0,06), mas houve associação entre a presença de lesão periapical e lesão sinusal (p= 0,007). As alterações sinusais foram mais frequentes no sexo feminino (p= 0,002), e aumentaram com a idade neste sexo (p= 0,0004). Pode-se concluir que existe uma alta prevalência de proximidade dos ápices dos dentes posteriores superiores com o assoalho do seio maxilar, mas isto não foi associado à ocorrência de sinusopatia