Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Hoisel, Roberta Silva Dias |
Orientador(a): |
Figueiredo, Andréia Cristina Leal |
Banca de defesa: |
Figueiredo, Andréia Cristina Leal,
Soares, Johelle de Santana Passos,
Caldas Júnior, Arnaldo |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20741
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Resumo: |
A prótese dentária é responsável pela substituição dos dentes perdidos, devolvendo o equilíbrio do sistema mastigatório e melhorando a qualidade de vida do paciente. O acesso a esse tipo de serviço no Brasil ainda é limitado. Existe uma grande demanda de indivíduos com necessidade de reabilitação protética acumulada e pouca oferta de serviços de saúde pública nessa área. O objetivo desse estudo foi verificar a associação entre uso e necessidade de prótese com variáveis sócio-econômicas, demográficas, condições de saúde geral e bucal e a percepção de necessidade de tratamento odontológico em uma população coberta pela Estratégia de Saúde da Família. Trata-se de um estudo transversal que utilizou metodologia, códigos e critérios propostos pela OMS. Os dados foram processados no programa Epi Info e foi utilizado o teste estatístico Qui-quadrado de Pearson, observando um intervalo de confiança de 95% e valor de p<0,05. Foram examinados 407 moradores de São Sebastião do Passé - BA. Os resultados mostraram que 49,6% deles necessitam de prótese no arco superior e 64,4%, no arco inferior; 20,6% utilizam prótese no arco superior e 7,1%, no arco inferior. Foi observada uma associação estatisticamente significativa entre a necessidade de prótese e a faixa etária de 15 a 34 anos (ORA: 3,23; IC: 1,38 – 7,56), a presença de gengivite (ORA: 2,02; IC: 1,20 - 3,42), a presença de cárie (ORA: 2,74; IC: 1,62 - 4,61) e a perda dentária (ORA: 5,41; IC: 2,67 - 10,96). Em relação ao uso de prótese, observou-se uma associação positiva entre o uso de prótese e a maior faixa etária (ORA: 3,86; IC: 1,73 - 8,64), e perda dentária (ORA: 5,29; IC: 2,48 – 11,30) e uma associação negativa entre o uso de prótese e participação em programas sociais (ORA: 0,46; IC: 0,26 – 0,81). Constatou-se uma importante iniquidade no acesso aos serviços odontológicos. A severidade do quadro epidemiológico mostra a necessidade de uma política pública efetiva que atenda as necessidades desta população. |