Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Brandão Filho, Rivail Almeida |
Orientador(a): |
Sena, Eduardo Pondé de |
Banca de defesa: |
Sena, Eduardo Pondé de,
Oliveira, Marília Gerhardt de,
Mello, Claúdia Berlim de,
Leão, Emilia Catiane Embiruçu de Araújo,
Freitas, André Carlos de |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Instituto de Ciências da Saúde, Universidade Federal da Bahia.
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Processos Interativos dos Órgãos e Sistemas.
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/20183
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Resumo: |
As disfunções temporomandibulares são um grupo de condições de dor orofacial comuns na população em geral. Assim como muitas outras disfunções com dor crônica, a DTM parece estar associada ao quadro de ansiedade/depressão. Este pode estar relacionado com alterações na atividade do córtex pré-frontal dorsolateral. Em alguns casos, os medicamentos que atuam no sistema nervoso central são úteis, apesar dos efeitos adversos associados que produzem. No entanto, a medicação não é eficaz para todos os casos. Alguns estudos demonstraram melhora clínica em pacientes com dor crônica, submetidos à neuromodulação terapêutica. A estimulação transcraniana por corrente contínua é uma técnica de estimulação cerebral não invasiva que permite a modulação das membranas neuronais. Esta terapia pode aumentar ou inibir o potencial de ação dos neurônios corticais. Assim, torna-se importante testar se a ETCC catódica sobre o CPFDL direito, área que modula a emoção e a excitabilidade do córtex motor, tem efeito analgésico em voluntárias com DTM muscular. Dezoito mulheres (36,5 anos, dp= 12,3), com DTM muscular crônica, participaram deste ensaio clínico controlado aleatorizado do tipo cruzado duplo cego. Foram incluídas voluntárias que tiveram pontuação da escala visual analógica de dor de 4 a 10, presente nos últimos 6 meses, e com pontuação do Iventário de Depressão e Ansiedade- Traço-Estado superior a 42. Cada voluntária recebeu ETCC ativa (1 mA e 2 mA) e sham (placebo). A influência da ETCC foi avaliada mediante EVA-dor, IDATE, testes sensoriais quantitativos e eletroencefalograma quantitativo. Usando os testes de Wilcoxon e de Friedman, não se observaram diferenças significativas dentro e entre os três grupos de tratamento para EVA e testes sensoriais. O IDATE diminuiu significativamente após todos os parâmetros de ETCC (p <0,01), mas não houve diferença entre os tipos de intervenção (p = 0,86). Com base nos resultados do EEGq para um subgrupo de nove voluntárias, não houve efeito de quaisquer parâmetros de ETCC em teta, alfa e beta. Em conclusão, não se observou efeito analgésico da ETCC catódica sobre a CPFDL direito das voluntárias com DTM muscular crônica. Dada a amostra de conveniência, os resultados dos ensaios devem ser interpretados com cautela. |