Qual o "Q" da qualidade? o programa de qualidade total do Banco do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Ramos, Iuri Roberto Sacramento
Orientador(a): Faria, Maria da Graça Druck de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Programa de Pós- Graduação em Ciências Sociais da UFBA
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/11367
Resumo: O presente trabalho se inicia com a caracterização do período mais recente de desenvolvimento do sistema sócio-metabólico do capital, partindo dos conceitos de “acumulação flexível”, de David Harvey e de “mundialização do capital” de François Chesnais, para entender a implementação do “modelo japonês”/“Toyotismo”, em um dos seus instrumentos mais usuais: o Programa de Qualidade Total. O lócus da pesquisa é o Banco do Brasil, a maior instituição financeira da América Latina. Tomando como marco referencial para o início da investigação o ano de 1986, quando o Banco perde a conta-movimento e se vê obrigado a buscar no mercado fontes próprias de captação de recursos, são analisadas as diversas iniciativas que a empresa adota, as quais ela chamou de “Programa de Ajustes” e que tinham como objetivo declarado “adaptar a instituição a essa nova realidade”. No bojo da análise das transformações que foram desencadeadas, argumenta-se que o Programa de Qualidade Total do Banco do Brasil – PQTBB, assume um papel significativo na medida em que é por meio dele que a empresa busca demonstrar a inexorabilidade das mudanças que vão sendo implementadas, ao mesmo tempo em que se tenta alcançar a adesão e o convencimento dos funcionários da instituição acerca da necessidade de adotar e conviver com os novos referenciais de gestão e organização do trabalho e da produção, mesmo que esses venham a exigir um aumento da produtividade e uma ampliação do controle da empresa por sobre as atividades desenvolvidas.