Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Barbosa, Inêssa da Silva |
Orientador(a): |
Campos, Paulo Sérgio Flores |
Banca de defesa: |
Campos, Paulo Sérgio Flores,
Habib, Fernando Antônio de Lima,
Segundo, Nilson Pena Neto |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Faculdade de Odontologia
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Programa de Pós-Graduação: |
em Odontologia e Saúde
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/23489
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Resumo: |
A compreensão das características morfológicas do espaço aéreo faríngeo de indivíduos portadores de fissuras labiopalatais (FLPs) é de grande importância, uma vez que procedimentos cirúrgicos adotados para a sua correção, especialmente a palatoplastia, tem como potencial complicação manifestações agudas da síndrome da apneia e hipopneia obstrutiva do sono. Assim, o objetivo desse estudo foi realizar uma avaliação tridimensional da orofaringe de pacientes fissurados cirurgicamente tratados, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC), procurando investigar uma possível relação entre a presença de fissuras, o padrão esquelético e as dimensões da orofaringe. Para isso, foram selecionados exames por TCFC de 23 pacientes portadores de FLPs e de 48 pacientes não portadores de qualquer malformação facial, todos já tendo ultrapassado o surto de crescimento puberal. As imagens tomográficas foram analisadas utilizando o programa Dolphin Imaging® versão 11.5 Premium (Dolphin Imaging & Management Solutions, Chatsworth, California, EUA), tendo sido mensurados o volume total da orofaringe, a área sagital, a mínima secção transversal e as menores distâncias ântero-posterior (AP) e transversa (TR) dos portadores e não portadores de FLPs. Adicionalmente, essas medidas foram comparadas em relação ao padrão esquelético, independente da presença da fissura, de acordo com o valor do ângulo ANB. Os resultados mostraram não haver diferenças estatisticamente significativas em quaisquer das medidas avaliadas (p = 0,961; p = 0,114; p = 0,672; p = 0,363; p = 0,288) quando comparados fissurados e não fissurados, porém apresentaram uma diferença estatisticamente significativa quando comparados os três padrões esqueléticos (p = 0,000; p = 0,001; p = 0,000; p = 0,006; p = 0,004), tendo o padrão esquelético de classe II apresentado medidas menores que as classes I e III. Conclusão: as dimensões da orofaringe de pacientes com o crescimento completo não são alteradas pela FLP cirurgicamente tratada; o padrão esquelético de classe II tem uma relação direta com a redução das dimensões orofaringe, independente da presença da FLP; as dimensões da orofaringe não diferem significativamente entre pacientes classes I e III. |